domingo, 29 de agosto de 2010

Escolhida - P.C. Cast e Kristin Cast

Neste terceiro livro da série House of Night os acontecimentos tomam um rumo misterioso e perturbador. Zoey tenta encontrar uma solução para ajudar Steve Rae, que luta para manter sua frágil humanidade, antes que ela se transforme em um monstro. Entretanto, salvar sua melhor amiga significa ir contra Neferet, e para conseguir o que quer, Zoey acaba se aliando a uma inesperada pessoa, tornando-se sua confidente e parceira. Para complicar, o horror atinge a Morada da Noite quando dois assassinatos ocorrem. Zoey se vê num drama pessoal e numa posição realmente delicada. Deve guardar segredos, até mesmo de seus amigos, tomar decisões muito importantes, e agora que acabou se envolvendo com um terceiro cara, deverá lidar com os três, já que não consegue se decidir entre eles.


TUUUUUUUUUUUDOOO BEM, Zoey abalou total nesse livro, que garota não pagava pra ficar com Loren Blake, Erik Night e Heath ao mesmo tempo? Eu não. Loren é mau, Heath é humano e é Erik  é corno. Brincadeirinha. Eu amo Erik Night, acho Loren muito sexy e Heath um bobão (puxa, eu também sou humana).


"Tá certo, eu realmente precisava me decidir e tomar um rumo.
1. Eu gostava de Heath. Na verdade acho que até era amor. E a sede de sangue por ele era das mais quentes, apesar de que eu não devia beber sangue. Eu queria terminar tudo com ele? Não. Mas eu devia terminar tudo com ele? Com certeza.
2. Eu gostava de Erik. Eu gostava muito dele. Ele é esperto, engraçado e um cara realmente legal. O fato de ele ser o novato mais lindo e popular da escola também não era nada mau. E, como ele me deixou claro mais de uma vez, tínhamos muitas coisas em comum. E eu queria terminar tudo com ele? Não. Mas eu devia terminar tudo com ele? Bem, só se eu fosse continuar traindo-o com o número um e com o número três.
3. Eu gostava de Loren. Ele fazia parte de um universo totalmente diferente de Erik e de Heath. Ele era um homem. Um vampiro adulto, com todo o poder, dinheiro e posição que faziam parte de ser um homem. Ele sabia de coisas que eu estava apenas começando a imaginar. Ele me fazia sentir como ninguém fizera antes; ele fazia com que me sentisse mulher de verdade. Eu queria terminar tudo com ele? Não. Mas eu devia terminar tudo com ele. Não só devia, mas devia pra caramba." 
(Capítulo 16, página 162)


Não pensem que Zoey é uma vagaba, na verdade ela é apenas uma adolescente, com hormônios que são normais nessa idade e muita pouca experiência. Nesse livro ela perde a virgindade, e vocês querem saber com quem?
Leiam o livro queridos.
Tem mistério, mortes de professores e Stevie Rae voltando com TU-DO, tem sensualidade, três homens querendo ela, tem confiança despedaçada, Neferet fazendo ela guardar segredos de seu amigos. Neferet é do mau, quem leu Traída (resenha aqui e agora) sabe disso, e vai ficar com muita, mas muita raiva dela nesse livro.
A única pessoa que fica ao lado de Zoey é Aphrodite, isso mesmo, a bruxa malvada Aprhodite, mas ela não é tão má quanto parece, ela é esnobe e manhosa, mas por que aprendeu a ser assim com a mãe, ela na minha opinião é um docinho por dentro, apenas com muito sal por fora.
Eu adoro a série "Morada da noite" (House of Night), e já estou lendo Indomada, o próximo livro da série,então (não) me segurem se puderem, vem mais resenha por aí pessoal.


Escolhida
P.C. Cast e Kristin Cast
296 páginas
Novo Século Editora
ISBN: 978-85-7679-285-7

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A Última Música - Nicholas Sparks


Verônica Miller teve sua vida virada de cabeça para baixo quando seus pais se divorciaram e seu pai se mudou de Nova Iorque para Wilmington Beach. Três anos depois, ela continua zangada e alienada em relação aos seus pais, especialmente seu pai... até que sua mãe decide que seria melhor para todo mundo se Ronnie e seu irmão, Jonah, passassem o verão em Wilmington Beach. O pai de Ronnie, pianista e ex-professor, vive uma vida tranquila na cidade de praia, imerso na criação de um vitral para a igreja local.

O conto se transforma em uma história inesquecível sobre o amor em suas diversas formas — o primeiro amor, o amor entre pai e filho — que mostra, de uma forma que só um romance de Nicholas Sparks é capaz, as diversas formas que um relacionamento pode quebrar nossos corações... e curá-los.


Como é que Nicholas Sparks consegue emocionar tanto em seus livros? Ok, na verdade eu sei, ele conta as histórias com a verdade. Nos livros dele as pessoas tem sentimentos reais e são reais, podem ser iguais a sua vizinha ou a sua amiga na escola. Isso que difere a literatura dele de muitos outros.
E sempre tem uma morte de alguém que o protagonista ame muito, eu não poderia deixar de listar.
Eu me acabei chorando em quanto lia "A última música", o livro tem que ser pesadamente emocional pra mim chorar, e isso é sério.
Ronnie foi uma personagem muito bem escrita e ao seu redor foi sublinhando as palavras: "SOU ORIGINAL", ela está totalmente definida no livro.
Will é um projeto de mal caminho que fica difícil de comentar, engraçado, inteligente, sensível nos momentos certos, bonito e... rico, quem merece isso? Ronnie é claro.
Pensei que Marcus ia ter mais participação, o sociopata estranho, ele é mais complicado do que apareceu no filme (sim eu olhei o filme!), e merecia mais atenção.
O livro tem morte trágica sim, é triste sim, mas é lindo...
Sou masoquista, gosto de sofrer, e quem não gosta? Admita.
Se me perguntarem qual livro que li nas últimas semanas que eu indicava para se deliciar como se fosse chocolate hershey's, seria esse o nome: "A última música". Ele mostra que as pessoas podem mudar, que adolescentes tem uma sensibilidade exagerada mas que tem motivo e que o amor é basicamente tudo.


* * *


Pra quem leu o livro e quer ver o filme, sinto decepcionar, tem mudanças bem drásticas, personagens que quase não aparecem e em outros casos nem isso o fazem.
Mas quem não leu o livro irá adorar o filme, minha mãe gostou, e chorou, 
como eu fiz como livro.




A Última Música
Nicholas Sparks
Editora: Novo Conceito
382 páginas
ISBN: 978-85-63219-07-7

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Lembra de mim? - Sophie Kinsella

Lexi Smart é rica, casada com um multimilionário, tem um emprego de diretora do setor de pisos da Deller Carpets, os dentes são retos, é magra, malhada e tem um cabelo lindo.
O ano é 2007 e ela sofre um acidente com sua Mercedes conversível, quando acorda no hospital pensa que está em 2004, ou seja, ela perdeu três anos de vida da memória. Está com amnésia.
Na época de 2004 sua vida era um caos, o apelido de Lexi era "Dente Torto" (pelo motivo de os dentes serem tortos ¬¬), o cabelo era feio, era cheinha, namoarava Dave Fracasso, o pai tinha acabado de morrer e estava insatisfeita com o emprego.
Quando acorda do acidente se depara com uma vida totalmente diferente, mas acaba descobrindo que ela não é tão perfeita assim, perdeu as amigas, o marido gosta do que ela por fora, Lexi descobre que tinha um amante, e não consegue fazer o trabalho como diretora direito.

Esse livro é muito, mas muito bom mesmo! Um Chick-LiT totalmente original, a história me fascinou, principalmente pelos personagens tão diferentes da trama. A principio achei Jon, o amante, muito bonequinho, fazia as coisas na mesmice de sempre, um personagem que a gente podia ver o final. Mas depois de mais alguns capítulos já mudei de opinião e achei ele super-hiper-mega-tudo-de-bom!
E amei ele no grand finale, haha.
Já Eric, o marido, é um personagem intrigante, no começo até pensamos que ele é o cara certo pra Lexi, mas como antes a opinião muda e logo o odiamos.
O livro é excelente, desde Amy a irmã amalucada de Lexi, até sua mãe a mulher que prefere viver com cachorros ao invés de pessoas.
Tem umas tiradas de humor muito boas, principalmente por causa da amnésia de Lexi.
Garanto a boa leitura, e me digam se gostaram se o fizerem.

Lembra de mim?
Sophie Kinsella
Editora Record
399 páginas
ISBN: 978-85-01-08167-4